Estudos realizados em diversos países afirmam que entre 10% a 15% dos adultos fazem uso compulsivo do álcool e o problema afeta diretamente a família e as demais relações sociais do doente. Mas como identificar um alcoólatra na família ou no grupo de amigos?
Essa publicação tem o objetivo de informar alguns comportamentos comuns de pessoas que estão nos primeiros estágios da doença, porém, entendemos que há inúmeros fatores que servem como gatilho para o uso excessivo de álcool ou drogas. O alcoolismo é um problema grave mas há tratamento se o doente e a família estiverem conscientes e engajados no tratamento.
Recomendamos também a leitura da matéria para compreender o comportamento de quem sofre de alcoolismo e outras drogas.
Grupos de risco
Uma pergunta comum é se há grupos de risco para o alcoolismo, ou seja, pessoas com certo perfil que podem se tornar alcoólatras, porém, optamos por falar sobre comportamentos de risco, que pode ser comum a diferentes tipos de pessoas. Lembre-se, essa doença não tem idade, raça ou classe social.
Manter-se vigilante poderá ajudar a identificar o problema dentro da sua casa, por exemplo.
Problemas e depressão podem ser gatilhos para o alcoolismo
Muitas pessoas buscam a bebida para esquecer os problemas, na tentativa de superar separações, morte de entes queridos, perda de emprego ou problemas financeiros. Quando o hábito de beber torna-se recorrente, pode refletir a necessidade da pessoa em fugir constantemente do problema, uma vez que ela não sente-se capaz de superar as frustrações sozinha.
Amigos e familiares devem estar atentos no tipo de relação que a pessoa está estabelecendo com o álcool e se beber está se tornando rotina, principalmente se os únicos momentos de alegria são promovidos pelo álcool.
Mudança de amizades
Os mais jovens tem uma vida social agitada, festas e “baladas” fazem parte da rotina, principalmente quando conhecem um grupo de amigos novos, entram na faculdade ou conquistam um emprego. Levados pelo entusiasmo da vida adulta e da independência financeira, alguns excessos poderão ser cometidos. Porém, os pais devem ficar atentos às mudanças de comportamento que seus filhos possam apresentar. É possível que o jovem se aproxime de pessoas com o mesmo “entusiasmo” e passe a cometer cada vez mais excessos, com isso, os velhos amigos passam a ser vistos como “caretas” e são deixados de lado. Esse comportamento pode refletir que o jovem está mais preocupado com vínculos de amizade que acompanhem sua vida noturna do que eventuais vínculos afetivos verdadeiros.
Mudança de hábitos
O alcoólatra tem necessidade de beber mesmo em momentos que a rotina não permite, como na hora do almoço, antes e depois do trabalho, passa a chegar em casa com cheiro de bebida com frequência, aumenta consideravelmente os compromissos noturnos (festas, confraternizações) e passa a valorizar eventos nos quais o álcool está presente, sente-se frustrado ou irritado quando a bebida não faz parte do ambiente, saindo temporariamente para beber.
Esse comportamento reflete a constante vontade de beber, mesmo quando o momento não é propício.
Outros comportamentos
O alcoólatra, quando tomado pelo vício passa a esconder sua compulsão por bebida dos entes mais próximos, saídas em horários inapropriados, isolamento, o uso constante de balas e gomas de mascar, irritabilidade, ansiedade podem estar ligados à dependência química.
Sobre a Clínica Quinta do Sol
Localizada em Curitiba, a Clínica Quinta do Sol iniciou suas atividades em 1.984 e é especializada em diferentes dinâmicas para o tratamento do alcoolismo e demais dependências químicas, personalizando a abordagem de acordo com a necessidade de cada paciente.
A equipe de profissionais é altamente especializada e experiente, composta por Psiquiatras, Psicólogos, Terapeutas Familiares, Médico Clínico, Nutricionista, Enfermeiras e Farmacêutica, além de mais de 20 profissionais na equipe de apoio e assistência ao paciente.
Se você conhece alguém com sintomas de alcoolismo, procure ajuda, entre em contato conosco.